O desmatamento no Brasil registrou uma queda significativa em 2024, reduzindo 32,4% em comparação com 2023, conforme o relatório da Rede MapBiomas. Esta foi a primeira vez, desde o início da medição em 2019, que todos os biomas apresentaram diminuição no desmatamento, com exceção da Mata Atlântica, que permaneceu estável. O Cerrado segue como o bioma mais afetado, respondendo por 52,5% da destruição total, seguido pela Amazônia, com 30,4%. A região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) concentrou a maior parte do desmatamento do Cerrado e da perda de vegetação nativa no país, embora tenha registrado uma queda de 40% em relação ao ano anterior.
Além disso, especialistas e autoridades debateram, em eventos preparatórios para a COP30, a necessidade de tornar a energia um direito universal no Brasil. A diretora-executiva do evento destacou que, enquanto as emissões de carbono no país são majoritariamente causadas pelo desmatamento, a matriz energética brasileira já é uma das mais renováveis do mundo. O objetivo é triplicar a capacidade de energias renováveis até 2030 e melhorar a eficiência energética, considerando que milhões de brasileiros ainda vivem em situação de exclusão energética.
A redução do desmatamento no Brasil em 2024 trouxe impactos ambientais e econômicos significativos. Vamos analisar os principais efeitos:
Impactos Ambientais
Impactos Econômicos